É neste local que muitos investigadores consideram ter-se localizado a famosa Mansio Salaniana, mencionada no Itinerário de Antonino às XXI milhas do traçado.
Neste amplo anfiteatro natural, são percetíveis restos de estruturas em pedra, que a memória local relaciona com a localização do lugar antigo da aldeia de Saim, ou Saim Velho, e que poderá corresponder ao lugar assinalado nas Inquirições do século XIII.
São identificáveis amiúde, nas áreas limítrofes dos caminhos, fragmentos de cerâmicas comuns grosseiras e de cerâmicas laterícias, que parecem apontar para um contexto cronológico mais tardio. No entanto, exceção feita aos taludes dos caminhos, a restante superfície encontra-se coberta por uma densa manta arbustiva que torna praticamente impossível a deteção de evidências arqueológicas. São ainda visíveis as sondagens arqueológicas realizadas em 2006 por Francisco Sande Lemos e Ricardo Silva.
Recentemente foi instalada uma cerca de gado vacum na zona final da chã.
A via desce ligeiramente para fazer a travessia do Ribeiro do Urzal ou da Fecha onde, mais uma vez, a água do pequeno regato galga por cima da estrada, correndo depois dezenas de metros sobre a superfície, até encontrar o talhão de desvio para o regadio de uma propriedade agrícola à esquerda do caminho.
A milha XVIII prossegue em direção ao Ribeiro do Urzal ou da Fecha, descendo ligeiramente até ao talvegue da linha de água, aqui rodeada de um bosque mais denso. A via segue entre muros até à encosta seguinte, onde se encontram os padrões da milha seguinte.












